Infeliz é a geração cujos juízes merecem ser julgados. Esse é o ensinamento deixado pelos sábios Rabinos do Talmud Babilônico por meio da Mishná.
Ao pensar sobre, deduzo um pouco acerca da realidade do Brasil, no tocante a um grupo pertencente ao corpo de membros dos três poderes que compõem essa federação.
Não se pode culpar à todos – diga-se de passagem – todavia, o ativismo judicial de nossos tribunais, que mudam ao sabor do vento e interesses pessoais a aplicabilidade da lei, quando, às vezes até as revogam ou legislam sem competência constitucional criando desarmonia entre os poderes constituídos, assim como também insegurança jurídica, não se deixando julgar, é de dar pena.
Nesse entendimento, é possível concluir o quanto o brasileiro é infeliz, contudo, o mesmo sacode a poeira com um sorriso no rosto, a fim de seguir a vida como pode para sobreviver.
Paradoxalmente, os encarregados dessa insegurança julgam a si próprios, contrariando a opinião pública ao ponto de serem julgados por ela.
Embora os julgamentos, ainda continuam a disseminar a insegurança jurídica, que abala a confiança do poder soberano do povo.
Essa é a verdade nua e crua de um grande país que está sendo devastado politicamente e juridicamente falando.
Nada a mais a opinar no momento.